Independência, Gilberto Maraska, a prefeita de
Inhacorá, Cleidi Pires Savariz, o vice-prefeito de Alegria, Elias Cavalini, além da coordenadora do Cigres, Nair Burmann, e o assessor jurídico do Cigres, John Gemelli
dos Santos.
Na reunião, cada gestor expôs suas preocupações com a questão do lixo e discutiram soluções para destinar
corretamente todo este material. O objetivo é acabar com o descarte no aterro sanitário, pois ele enfrenta problemas com a licença da Fepam, não está de
acordo com o Plano Diretor de Três de Maio e é uma prática que não vem sendo mais adotada em todo o estado. Segundo o chefe de gabinete de Três de Maio,
Leandro Maehler, que esteve com uma comitiva em visita a sete municípios gaúchos, a fim de buscar subsídios de como estes estavam resolvendo a questão do lixo,
nenhum deles destina mais os resíduos para aterros, somente para centrais de tratamento.
Por outro lado, a preocupação principal, segundo
expôs o prefeito Casali, é a responsabilidade social sobre a manutenção dos 26 empregos existentes no Cigres. “Para deixar bem claro, queremos acabar
somente com a destinação de lixo no aterro. O Cigres não vai terminar. Temos o projeto de transformar o local em uma estação de transbordo e de triagem.
Com isso, poderemos manter os empregos, seja através de uma associação, uma cooperativa ou até sob a possibilidade de uma empresa assumir esta
função e contratar esses funcionários do Cigres”, explicou Casali.
Para tentar definir logo esta situação, uma nova
reunião foi marcada para o dia 7 de abril, às 15 horas, no município de São José do Inhacorá, com a presença da empresa CRVR, que deve
apresentar uma proposta, a cada município integrante do Consórcio, para destinação dos resíduos sólidos para uma central de tratamento, localizada
em Giruá, como também a possibilidade de transbordo em Três de Maio.