As crianças de seis
meses a quatro anos agora fazem parte do grupo com direito a receber a vacina gratuitamente nos postos de saúde devido ao maior risco de apresentar complicações.
Também podem se vacinar gestantes, profissionais da saúde, pacientes de doenças crônicas e idosos com mais de 60 anos, entre outros perfis. Até o ano
passado, somente eram imunizadas as crianças de seis meses a oito anos.
– É um reforço bem-vindo. Com as crianças melhor
protegidas, esperamos reduzir ainda mais as mortes por essa gripe – afirma a secretária estadual da Saúde, Sandra Fagundes.
Em Três de
maio, a vacina estará disponível nas unidades de Saúde da Família e na Unidade Central. No sábado, 26, vai ocorrer o chamado “Dia D” com a
abertura de todas as unidades das 8h às 17h. Em Quaraim, o atendimento será das 8h às 12h e em Consolata, Progresso e Manchinha das 8 às 15h.
O epidemiologista e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Jair Ferreira sustenta que uma maior cobertura vacinal tende a reduzir a transmissão do
vírus. Porém, afirma que é impossível antecipar o comportamento da doença:
– Se houver uma mutação do
vírus, por exemplo, isso não é contemplado pela vacina. Não há como prever o que vai acontecer.
A gripe A costuma oscilar no Estado.
Em 2009, provocou a morte de 297 pessoas. No ano seguinte, após uma vacinação massiva com 5 milhões de doses, não houve registro de óbito. No ano
passado, resultou em 58 vítimas. Por isso, a ampliação do número de doses era uma reivindicação da classe médica e de autoridades junto ao
governo federal. Aos que não fazem parte dos grupos de risco, as vacinas estão disponíveis desde o início de março na rede privada e custam cerca de R$
80.