De janeiro a 25 de fevereiro de 2017, Santa Catarina registrou um caso de
dengue e outro de febre de chikungunya, informou a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) em boletim da tarde desta sexta-feira (10). Porém, o órgão
está em alerta porque o número de focos do mosquito transmissor dessas doenças, o Aedes aegypti, continua quase o mesmo do ano passado.
O caso de
dengue é de um morador de São Miguel do Oeste, no Oeste do estado. Ele ainda está em investigação para saber o local de origem. O da febre de chikungunya
foi contraído no Pará e o paciente é de Florianópolis. Não houve nenhum caso de zika vírus.
"Temos de nos manter
vigilantes, pois as condições são favoráveis para acontecer transmissão diante de tantos focos identificados”, afirmou o coordenador do Programa de
Controle da Dengue em Santa Catarina, João Fuck.
Em relação ao número de focos do mosquito, foram registrados 2.153 em 96
municípios. No ano passado, foram 2.310 em 104 cidades. “Apesar de não estarmos registrando casos de dengue, não podemos nos tranquilizar. Os dados confirmam que
o mosquito está presente e as ações de eliminação de criadouros e de controle vetorial devem se manter constantes”, enfatizou a gerente de
Vigilância de Zoonoses da Dive, Suzana Zeccer.
Municípios infestados
A Dive considera que 53 municípios
estão infestados pelo mosquito: Águas de Chapecó, Anchieta, Balneário Camboriú, Bandeirante, Bom Jesus, Caçador, Caibi, Camboriú, Campo
Erê, Catanduvas, Chapecó, Cordilheira Alta, Coronel Freitas, Coronel Martins, Cunha Porã, Descanso, Florianópolis, Guaraciaba, Guarujá do Sul,
Itajaí, Itapema, Itapiranga, Ipuaçu, Joinville, Jupiá, Maravilha, Modelo, Nova Erechim, Nova Itaberaba, Novo Horizonte, Palma Sola, Palmitos, Passo de Torres,
Pinhalzinho, Planalto Alegre, Princesa, Porto União, Quilombo, São Bernardino, São Carlos, São Domingos, São José, São José do Cedro,
São Lourenço do Oeste, São Miguel do Oeste, Santo Amaro da Imperatriz, Saudades, Seara, Serra Alta, Sul Brasil, União do Oeste, Xanxerê e Xaxim.