Quem não conhece a história da menina que chamou a atenção do Brasil através do projeto
Para Poder Abraçar? Pois parece que finalmente a vida da “pequena borboletinha” vai mudar para melhor. Através da página que os pais mantêm no
Facebook, foi publicada uma nota que fala sobre a participação da Raíssa num programa que o Hospital Israelita Albert Heinstein, em São Paulo, mantém com
o ministério da Saúde.
O Programa de Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), dirigido ao fortalecimento do SUS
em parceria com hospitais filantrópicos de qualidade reconhecida, possui vários projetos e entre eles um que é o de transplante de medula óssea. Assim, surgiu a
oportunidade para que a jovem são-luizense seja a primeira criança do Brasil a fazer esse transplante para tratar a Epidermólise Bolhosa.
Conforme segue a nota, o tratamento tem o mesmo protocolo usado pelos cientistas de Minnesota nos Estados Unidos da América. Como a viagem para o país norte-americano
não será mais necessária, os pais falaram sobre o que será feito com os valores arrecadados e o com o futuro do projeto Para Poder Abraçar.
O gasto mensal para que eles se mantenham em um apartamento perto do hospital em São Paulo é alto. Para ter uma ideia só numa pomada (cureffini)
são gastos 12 mil reais por mês. Após o transplante a Raíssa precisará de muitos cuidados e parte desse valor será destinado para sua
reabilitação. Outro ponto sensível são as cirurgias que ela terá que fazer para reconstituição dos pés e mãos.
Os pais deixam claro que querem seguir com o projeto, transformando-o ou em uma organização não governamental (ONG) ou numa fundação para ajudar
outras crianças com Epidermólise Bolhosa. A nota é encerrada com o pedido de orações e pensamentos positivos para que tudo de certo. Como diz na hashtag
#JáDeusTudoCerto