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25/06/2017 | 18:18 | Esporte

Luan erra pênalti, e Grêmio perde para o Corinthians na Arena

Jadson marcou o único gol no jogo entre os melhores do Brasileirão

Jadson marcou o único gol no jogo entre os melhores do Brasileirão
Foto: Mateus Bruxel /Agencia RBS
Era para ser o jogo da liderança do Brasileirão. Tanto que, numa lenta romaria, provocada pelo trânsito sem solução no entorno da Arena, a torcida ocupou todas as cadeiras disponíveis, em jogo com público só inferior ao da decisão decisão da Copa do Brasil. O domingo, contudo, não teve final feliz. Apesar de pressionado, o Corinthians resistiu, manteve o 1 a 0 e segue na ponta.
Com menos de 40 segundos, Grêmio já havia chegado ao fundo, em cruzamento de Edílson defendido por Cássio. A ideia era buscar uma rápida solução, pois já se sabia que as dificuldades seriam imensas, como foram. Uma prova: a 10 minutos, Paulo Roberto antecipou-se a Luan no meio de campo, avançou contra Kannemann e Geromel, que cuidavam de Jô, chutou cruzado, Grohe fez defesa para o lado e e Jadson só não completou para a rede pela providencial intervenção de Bruno Cortez.
Ficava claro, desde cedo, que seria do Grêmio a iniciativa, com todos os riscos que o contra-ataque do Corinthians poderia acarretar. O problema era romper as linhas de marcação do adversário, que raramente se desfaziam. Era preciso investir na jogada individual, já que, diferentemente de outras partidas, os espaços não se abriam.
Aos 15, lançado por Ramiro, Pedro Rocha sofreu falta. Na cobrança, Luan bate para fora. Sem penetração, o Grêmio apostou no arremate de fora da área. E quase marcou a 19 minutos, em conclusão de Pedro Rocha que Cássio espalmou com dificuldade. A alternativa mais tentada era com Pedro Rocha, que sofria com a dupla marcação de Fagner e Paulo Roberto. Ainda assim, a 21 minutos, ele driblou Jadson, mas seu chute foi desviado de cabeça por Balbuena.
A torcida pressentiu o gol aos 22. Em passe de Luan, Geromel errou a conclusão tendo somente Cássio pela frente. Numa quase imperceptível variação de movimentos, Luan passou a buscar espaços no lado esquerdo de campo, bem recuado.Com esforço, ele conduzia a bola até o campo do Corinthians, mas sem a conexão que, em outros jogos, ocorria com Lucas Barrios. Não era, portanto, um jogo qualquer, pela solidez corintiana na marcação.
O Corinthians só voltou a atacar aos 29, quando Rodriguinho achou uma rara brecha entrer os volantes, bateu e Grohe defendeu a escanteio.
No último arremate do Grêmio, aos 32 minutos, Cássio segurou no canto direito chute de Lucas Barrios.
Bastou a primeira investida no segundo temopo, por Cortez, que resultou em escanteio, para a torcida outra vez ficar de pé e passar energia para o campo.As soluções, contudo, não apareciam. Os cruzamentos eram afastados pelos zagueiros e um paredão defensivo impedia os avanços de Luan e Barrios.
Ainda ficaria pior. A seis minutos, Paulo Roberto repetiu a infiltraçao do prineiro tempo, não foi contido nem por Geromel, nem por Kannemann, cruzou rasteiro, Jô bloqueou Cortez com o campo e Jadson, com a colaboração de Grohe, que deixou a bola passar entre suas pernas, fez 1 a 0.
Um novo quadro se desenhava a partir daí. Seria preciso manter a calma e, ao mesmo tempo, acelerar os movimentos, mesmo que isso significasse uma contradição.
Impaciente, a torcida passava a olhar para Renato, esperando dele uma alteração. Aos 13 minutos, com quatro jogadores na frente, Ramiro bateu para fora. O avanço de Kannemann pela esquerda, pouco depois, que resultou em um cruzamento errado, já era revelador de algum nervosismo.
À vontade, o Corinthians alargava o jogo, com passes para Fagner e Romero, para que o Grêmio se desgastasse. A 17, servido por Pedro Rocha, Luan bateu alto. Pouco depois, ficou claro que a tarde seria mesmo de sofrimento. Em passe de Pedro Rocha, Luan chutou rasteiro e Cássio fez a defesa do jogo.
Renato recorreu a Fernandinho e o volume aumentou.Faltava, contudo, o complemento, muito por conta da qualidade de Pablo e Balbuena, invencíveis na bola alta.
Um empate, a essa altura, já seria um excelente resultado. E Renato ousou ao trocar Edílson por Everton, numa extrema medida em busca do gol.Pouco depois, uma explosão de alegria no pênalti de Marquinhos Gabriel em Geromel. Seguida de enorme frustração porque Luan bateu fraco e Cássio defendeu.
Fonte: Rádio Gaucha
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