Klaus, incrível, salvou o Inter de perder mais um jogo em casa. Com a qualidade ofensiva que se esperava, veio do zagueiro, de cabeça, aos 48 do segundo tempo,
o gol do empate em 1 a 1 do Inter com o Criciúma diante de mais de 25 mil pessoas no Beira-Rio — pelo menos 1,5 mil catarinenses.
Guto Ferreira fez
sete mudanças no time da rodada anterior. O único jogador que não voltava foi Cláudio Winck, que fez sua reestreia na equipe principal. O desenho era mesmo o 4-
3-1-2, mas com liberdade para meias e laterais chegarem ao ataque.A marcação alta, a pressão, a falta tática, tudo o que foi treinado começou sendo
executado. Mas aos seis minutos, o antigo problema da bola aérea reapareceu.
Uma cobrança de falta para a área não foi cortada. Além
disso, todos os rebotes das conclusões foram do Criciúma. Lucão pegou o último deles e, de voleio, fez 1 a 0.
Um pouco atordoado com o
golpe, o Inter levou sete minutos para reagir. Aos 12, Edenilson deu passe para Nico concluir duas vezes. A segunda passou a centímetros da trave.
A
pressão seguia intensa, mas desta vez havia, de fato, uma retranca para ultrapassar: uma linha de quatro jogadores na defesa e outra de cinco à frente. Assim, as tentativas
esbarravam em algum jogador do Criciúma. Cláudio Winck, pela direita, era o melhor escape. Quase ponteiro, chegava à linha de fundo, mas nunca encontrava um pé
colorado para empurrar a bola.
O primeiro chute de Pottker foi aos 30. Gutiérrez fez um lançamento de 40 metros, o atacante superou a defesa, mas
arrematou para fora.
O chileno voltou a aparecer no lance seguinte, ao receber de Uendel e chutar por cima. Seguia a pressão. D'Alessandro armou, Nico dominou
e chutou, para fora.
Aos 41, a melhor oportunidade. D'Alessandro fez a assistência na cabeça de Pottker, que desviou, mas Luiz defendeu.
O segundo tempo começou em alta velocidade. Aos 50 segundos, Pottker teve vitória sobre a zaga, passou também pelo goleiro, já desequilibrado, e a bola
sobrou para Nico chutar em cima de Edson Borges. No minuto seguinte, o Beira-Rio presenciou uma cena varzeana. Lucão se chocou com Cuesta e pediu atendimento. Ao ser levado para o
carro, se atirou da maca. Houve bate-boca entre jogadores colorados e médico do Criciúma.
E no lance seguinte, um erro grave da arbitragem prejudicou o
Inter. Uendel, em posição legal, recebeu cruzamento na área e ajeitou para Pottker fazer o gol. O bandeira assinalou impedimento. Um minuto mais tarde, D'Alessandro
quase fez um golaço por cobertura, mas a bola passou ao lado da trave.
Outro lance polêmico ocorreu aos 13. Nico recebeu de Edenilson e chutou na
trave, mas estava impedido.
Aos 20, as duas primeiras substituições: saíram Nico e Gutiérrez, entraram Brenner e Diego. O Criciúma
mexeu: Barreto deu lugar a Jocinei.
Os catarinenses voltaram a chutar aos 25, em falta de Fabinho para fora.
Aos 29, o sinal definitivo. Diego,
D'Alessandro e Uendel tabelaram. O lateral bateu cruzado. Quase em cima da linha, sem goleiro, Brenner conseguiu jogar para fora.
A última ficha de Guto
foi Juan na vaga de Cláudio Winck. E imediatamente após sua entrada, Brenner chutou, o goleiro espalmou a primeira e também a segunda, de Pottker.
Juan e Brenner também puderam empatar. O primeiro ao chutar por cima. O segundo, ao não dominar um passe na única falha de Edson Borges.
Aos
48, quando nada mais parecia funcionar, Diego cobrou escanteio e Klaus voou para empatar, de cabeça.