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02/06/2014 | 05:33 | Política

PSD confirma apoio a Sartori

A chapa é completada pelo PSB, PPS, PT do B, PSDC, PSL e PHS

A chapa é completada pelo PSB, PPS, PT do B, PSDC, PSL e PHS
Composição garantirá a Sartori um bom tempo de propaganda no rádio e na TV (Foto: : Paulo Pimentel / Divulgação)
Ainda há muito chão para ser percorrido, mas o candidato ao Piratini José Ivo Sartori (PMDB) já pode dizer que conseguiu montar uma chapa forte para a disputa. Neste domingo, o PSD confirmou, após titubear por alguns dias, que apoiará o peemedebista, tendo o ex-presidente da Federasul José Paulo Cairoli como candidato a vice. 
A chapa é completada pelo PSB, que lançou Beto Albuquerque ao Senado, PPS, PT do B, PSDC, PSL e PHS. Apesar dos problemas de articulação interna e de alguns rachas entre os peemedebistas para a eleição nacional, a composição garantirá a Sartori um bom tempo de propaganda no rádio e na TV. 
Será um terreno fértil para ele se apresentar aos eleitores da Região Metropolitana, que pouco conhecem o homem que governou Caxias por oito anos, saiu do cargo com alto índice de aprovação e, em 2012, elegeu um pedetista como sucessor.
Embora os sinais indiquem uma polarização entre Tarso Genro (PT) e Ana Amélia Lemos (PP), a aliança montada pelo PMDB aponta que a candidatura do partido tem potencial para crescer e não pode ser subestimada.
Na sede do PSD, onde ocorreu o anúncio da parceria, Sartori repetiu diversas vezes a necessidade de construir “união na adversidade”. A ideia do candidato, que não entra em detalhes argumentando que o plano de governo está em elaboração, é reunir esforços coletivos para concretizar reformas estruturais em áreas que fazem o Estado sangrar financeiramente, como previdência, dívida com a União e pagamento do piso do magistério.
— Aqueles que acreditam na mudança podem se aproximar de nós. Aqui está representado o pensamento médio do Rio Grande — afirmou Sartori, que declarou, em conversa com a reportagem de Zero Hora, ser “forte”.
Ele ainda destacou a necessidade de equilibrar as finanças para que o Estado volte a ter condições de investir, sobretudo, em infraestrutura. Fiel ao estilo diplomático, não teceu críticas aos adversários. Tudo indica que o papel de desgastar outros concorrentes será de Beto Albuquerque. Este, sim, afirmou que o povo quer mudanças no Brasil e no Estado. Apesar da “amizade” com Olívio Dutra, ele não poupou o candidato do PT ao Senado.
— O que está em debate é saber o que cada um de nós quer representar ao ser senador. Representar só a convicção do partido ou os interesses de todo o Estado? Estar lá apenas para fazer críticas ou para encontrar soluções? Tenho muita honra de representar uma candidatura de renovação. O Senado não é lugar para aposentar figuras ilustres — ironizou.
Fonte: Zero Hora
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