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03/10/2017 | 05:17 | Educação | Três de Maio

Turma da Psicologia da SETREM faz viagem de estudos ao Paraná

Docentes e acadêmicos conheceram uma entidade auxiliar dos Poderes Judiciário e Executivo dedicada à recuperação e reintegração social dos condenados e o Fórum

Docentes e acadêmicos conheceram uma entidade auxiliar dos Poderes Judiciário e Executivo 

dedicada à recuperação e reintegração social dos condenados e o Fórum
SETREM/divulgação
Acadêmicos de diferentes semestres do curso de Psicologia da SETREM acompanhados das docentes Lissandra Baggio, Cleia de Moraes e a coordenadora do curso Regina Zanon, realizaram uma viagem de estudos para a cidade de Barracão, no Paraná, no dia 29. A viagem teve como objetivo conhecer a Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (APAC) e o Fórum Modelo.
A Associação é uma entidade civil de Direito Privado, com personalidade jurídica própria, dedicada à recuperação e reintegração social dos condenados a penas privativas de liberdade e tem um método próprio de recuperação dos presos, que lá são denominados de recuperandos, sendo eles próprios os co-responsáveis pela sua recuperação. “Eles dispõem de um método de valorização humana, baseado em 12 elementos, vinculada à evangelização, para oferecer ao condenado condições de se recuperar e fazem isso através do estabelecimento de uma disciplina rígida, caracterizada por respeito ao próximo, organização, trabalho pesado e envolvimento da família e da comunidade”, comenta Regina Zanon.
A APAC opera como entidade auxiliar dos Poderes Judiciário e Executivo, respectivamente na execução penal e na administração do cumprimento das penas privativas de liberdade nos regimes fechado, semiaberto e aberto. A principal diferença entre a Associação e o Sistema Prisional Comum, é que na APAC os recuperandos têm assistência espiritual, médica, psicológica e jurídica prestada pela comunidade. A segurança e disciplina do presídio são feitas com a colaboração dos recuperandos, tendo como suporte os funcionários, voluntários e diretores da entidade, sem a presença de policiais e agentes penitenciários. Além de frequentarem cursos supletivos e profissionais, eles possuem atividades variadas, evitando a ociosidade.
Segundo Regina, conhecer de perto uma metodologia que vem sendo adotada, cada vez mais, em diferentes Estados e Países, e que tem se mostrado eficaz, uma vez que os índices de reincidência criminal são mínimos, quando comparados aos dados do sistema prisional comum, foi uma experiência marcante, emocionante e de muita realização. “Saímos de lá com novo olhar sobre o sistema prisional, e motivados para disseminar em outros contextos muitas das ideias e projetos humanizadores realizados no Fórum Modelo e na APAC de Barracão/Paraná”, conclui.
Fonte: Assessoria SETREM
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