Logomarca Paulo Marques Notícias

08/12/2017 | 01:57 | Praia Notícias | Polícia

Policial civil que estava desaparecida é encontrada morta em Balneário Camboriú

Marido da vítima, um policial aposentado, teria confessado o crime. No entanto, advogado do suspeito nega que seu cliente tenha matado a própria esposa

Marido da vítima, um policial aposentado, teria confessado o crime. No entanto, advogado do 

suspeito  nega que seu cliente tenha matado a própria esposa
Divulgação / Divulgação
A Polícia Civil confirmou na noite desta quinta-feira (7) que o corpo da agente Karla Silva de Sá Lopes, 28 anos, foi encontrado em Balneário Camboriú, em Santa Catarina. Ela estava desaparecida desde a manhã de quarta-feira, após ser vista pela última vez por volta de 7h30min, quando teria saído para caminhar em Itapema, no litoral norte do Estado. O corpo da vítima, segundo o policial, foi escondido na Praia de Taquaras e, após o local ser identificado, foi recolhido pelo Instituto Médico Legal (IML).
As primeiras informações são de que o marido da vítima, um policial aposentado, teria confessado o crime quando foi procurado pela Polícia Militar para falar sobre o desaparecimento de Karla. Ele ainda teria se apresentado no batalhão de Itapema nesta quinta-feira e entregue a arma usada no crime.
No entanto, Luiz Eduardo Cleto Righetto, advogado do policial identificado apenas como Fernando, nega que seu cliente tenha matado a própria esposa. O policial esteve na DIC para prestar depoimento na noite desta quinta-feira e deve, por orientação do próprio advogado, passar a noite no batalhão, mesmo não estando preso. Righetto afirmou ainda que as informações de que seu cliente teria confessado o crime e indicado o local onde o corpo estava são falsas.
— Ele não confessa nada, não apontou a localidade até por que ele não sabia. Isso são boatos — disse. 
Ainda conforme o advogado, o policial entregou a arma "de forma voluntária" para passar por perícia. Righetto diz ainda que o policial é considerado suspeito e será indiciado por conta da localização do corpo. O policial estaria, conforme o advogado, tranquilo e negou ter relação com a autoria do crime. 
Karla trabalhava na delegacia de Correia Pinto, a cerca de 30 quilômetros de Lages, na Serra Catarinense. Com a formatura dos novos policiais na Academia de Polícia, ela teve a oportunidade de pedir transferência para a comarca de São João Batista, na Grande Florianópolis. 
Segundo Queiroz, Karla estava feliz com a mudança. Ela já havia visitado a unidade e pretendia se apresentar no dia 11 de dezembro, quando iniciaria os trabalhos na nova cidade.
Fonte: Gaúcha ZH
Mais notícias sobre Praia Notícias