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27/12/2017 | 11:23 | Praia Notícias | Polícia

Justiça nega pedido de transferência a ex-PM condenado por matar surfista

Defesa de Brentano pediu que ele retornasse ao batalhão da PM em Joinville

Defesa de Brentano pediu que ele retornasse ao batalhão da 

PM em Joinville
Reprodução
O juiz João Marcos Buch negou um pedido da defesa para transferir o ex-PM Luís Paulo Mota Brentano, condenado por matar o surfista Ricardo dos Santos, da Penitenciária Industrial de Joinville para a sede do 8º Batalhão de Polícia Militar da cidade, como mostrou o NSC Notícias.
Brentano cumpre pena na Penitenciária Industrial de Joinville desde agosto deste ano. Antes, ele ficou detido no 8º Batalhão, onde serviu, desde o início de 2015, quando cometeu o crime.
Condenação
Brentano havia sido condenado a 22 anos de prisão em regime fechado e oito meses de detenção em regime semiaberto em júri popular que durou dois dias em dezembro de 2016. A acusação pedia pena máxima, de 34 anos, por homicídio triplamente qualificado.
A pena dele foi reduzida para 17 anos e seis meses de reclusão em regime fechado e sete meses e 15 dias de detenção em regime semiaberto.
O agravente de abuso de autoridade foi retirado, e as penas de embriaguez e homicídio, juntas, foram reduzidas.
Crime
No dia 19 de janeiro de 2015, Brentano disparou dois tiros contra o surfista - um pelas costas. Os disparos atingiram vários órgãos. Ricardinho passou por quatro cirurgias, mas morreu no dia seguinte. A defesa afirmou que o ex-PM agiu em legítima defesa.
Expulsão e prisão
Em 17 de julho de 2015, a PM decidiu pela saída de Brentano da corporação, após analisar durante seis meses o processo com 500 páginas. A defesa recorreu, mas teve os pedidos negados. Em setembro daquele ano, ele foi oficialmente expulso da Polícia Militar.
Com isso, ele não teria mais direito de cumprir a prisão preventiva dentro do quartel. Mas a defesa dele conseguiu um habeas corpus no Tribunal de Justiça alegando que ele corria risco de vida se fosse transferido para um presídio, pelo fato de ser um ex-policial.
Fonte: G1
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