Uma
mulher de 29 anos foi presa temporariamente nesta terça-feira (10) suspeita de ter matado um idoso de 72 anos em Laguna, no Sul catarinense. De acordo com a Polícia Civil, a
principal hipótese é a de latrocínio (roubo seguido de morte), já que ela confessou o assassinato, ocorrido dentro da casa da vítima, e disse ter ainda
roubado uma televisão e R$ 115.
O idoso, identificado como João Pires de Souza, foi assassinado no sábado (7) no bairro Magalhães. O
corpo foi encontrado no domingo (8) pela filha dele. A suspeita foi presa em Barra Velha, no Litoral Norte catarinense.
Suspeita conhecia
vítima
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Bruno Fernandes, a mulher conhecia Souza há mais de dois anos, porque fazia
algumas faxinas na casa. "Ela acabou caindo no crack e a vítima acolhia algumas pessoas que eram usuárias de crack", disse o delegado.
O
idoso morreu estrangulado com um travesseiro, detalhou a mulher em depoimento à Polícia Civil.
"Ela disse que foi para a casa da vítima tentar
receber um pagamento de faxina que havia sido feita. Segundo ela, ele [idoso] teria se 'engraçado' para cima dela. Ela confirmou que matou [o idoso] asfixiado, subtraiu R$
115 do bolso da calça dele e a televisão. Disse que seria para comprar uma passagem para o Rio de Janeiro", relatou o delegado.
Prisão
Porém, a polícia teve informações de que a televisão foi vendida num local de venda de drogas.
Também conseguiu descobrir que a mulher fugiu para a casa de uma irmã que mora em Palhoça, na Grande Florianópolis e que, depois, embarcou em um ônibus com
destino ao Rio de Janeiro.
Identificando o veículo na qual a mulher viajava, a Polícia Civil pediu auxílio à Polícia
Rodoviária Federal, que parou o ônibus em Barra Velha.
Após prestar depoimento, ela foi levada para o Presídio Feminino de Tubarão, no
Sul catarinense, onde ficará por 30 dias. A polícia continuará o inquérito sobre o caso e, confirmando-se a autoria do crime, o delegado deve pedir a
prisão preventiva dela.
Um dos laudos que a polícia aguarda para a conclusão da investigação é o material biológico
da suspeita, que será confrontado com o de uma quantidade de cabelo que foi encontrada na mão da vítima.