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18/04/2018 | 06:56 | Esporte

Em jogo sem gols, Grêmio empata com o Cerro Porteño pela Libertadores

Igualdade no Paraguai deixou o Tricolor com cinco pontos, a dois dos paraguaios

Igualdade no Paraguai deixou o Tricolor com cinco pontos, a dois dos 

paraguaios
Grêmio empatou pela segunda vez fora de casa nesta Libertadores (Norberto DUARTE / AFP)
Ficou de bom tamanho para o Grêmio o empate em 0 a 0 com o Cerro Porteño, em Assunção, na noite desta terça-feira (17). Com o resultado, a equipe de Renato Portaluppi se manteve em segundo lugar no Grupo A, com cinco pontos, e poderá assumir a liderança da chave se vencer o jogo com os paraguaios na próxima rodada, dia primeiro de maio, na Arena.
Antes de a bola rolar no La Nueva Olla, Renato surpreendeu com duas mudanças na escalação gremista. O treinador optou por deixar Léo Moura fora do banco e Maicon entre os reservas por desgaste muscular e, por isso, mandou Madson e Jailson a campo contra o Cerro. Ainda assim, a equipe gaúcha não se assustou com o estádio lotado e a pressão da torcida adversária.
Tanto que foram do Grêmio as primeiras chances de gol. Aos dois minutos, Ramiro fez cruzamento a Jael, que cabeceou para defesa de Antony Silva. Depois, aos nove, Cícero aproveitou erro de passe da defesa paraguaia e lançou Everton na intermediária: o Cebolinha avançou com a bola até a área e mandou chute em meia altura para boa defesa do goleiro do Cerro.
Enquanto o Grêmio seguia com a bola dominada e trocando passes, os paraguaios abusavam das faltas para tentar equilibrar o confronto. Os mais caçados em campo eram Arthur, Ramiro e Everton. Quando tinha a posse, o Cerro buscava, na maioria das vezes, jogadas em bola aérea para o centroavante argentino Diego Churín, 1m86cm de altura, que não conseguia encontrar espaços entre Geromel e Kannemann. 
Assim, coube ao time paraguaio tentar arremates. Foi o que fez o zagueiro Marcos Cáceres, aos 18 minutos, obrigando Marcelo Grohe a se esticar para evitar o gol. O mesmo recurso foi usado por Palau aos 23, aproveitando espaço deixado por Cícero, mandando chute forte para nova intervenção do goleiro do Grêmio.
Com maior volume de jogo, o Cerro esbarrava em Geromel, que ganhava quase todas as jogadas pelo alto.
Aos 36, lance polêmico: Jael lançou Everton, que invadiu a área e foi derrubado em um carrinho do zagueiro Marcos Cáceres. Apesar das reclamações do técnico Renato e dos jogadores gremistas, o árbitro argentino Germán Delfino, equivocadamente, não marcou pênalti.
Sem alterações, o Grêmio voltou mais contundente no segundo tempo. Aos quatro minutos, Everton lançou Cícero dentro da área, que foi desarmado na hora do arremate e ganhou escanteio. Na cobrança, Ramiro levantou a bola para a área e Antony Silva afastou de soco. Mas, no rebote, Geromel emendou um voleio, quase como uma bicicleta, e acertou a trave do Cerro.
O Grêmio teve outra chegada perigosa aos nove minutos. Foi quando Everton lançou Ramiro pela ponta esquerda e o meia, em vez de tentar o cruzamento na área, arriscou direto ao gol, tentando encobrir Antony Silva, que estava atento à jogada e afastou a bola com um tapa.
A resposta do Cerro não demorou. Aos 11, Arzamendia fez boa jogada pela esquerda e cruzou para Jorge Rojas, que ficou livre na área após furada de Cortez. No entanto, Marcelo Grohe teve agilidade para sair nos pés do meia do Cerro e evitar a conclusão.
O técnico Renato parecia satisfeito com o empate, já que trocou Cícero, de atuação discreta, pelo volante Michel. Depois, tentou renovar o fôlego da equipe ao tirar Arthur, que demonstrava desgaste, pelo veloz Alisson. Aos 32, o próprio Alisson deu belo passe a Cortez, que finalizou com um chute torto. Ainda houve tempo para Renato mandar Thonny Anderson a campo na vaga de Jael. Aos 38, o jovem meia recebeu de Everton, dentro da área, e concluiu para defesa de Silva. O gol não veio, mas o Grêmio deixou o gramado satisfeito com o empate fora de casa.
Fonte: Gaúcha ZH
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