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13/05/2018 | 19:12 | Trânsito

Vítimas de acidente com cinco mortos voltavam de cerimônia militar de parente

Dez familiares viajavam de Alegrete para Passo Fundo em dois veículos na noite de sábado

Dez familiares viajavam de Alegrete para Passo Fundo em 

dois veículos na noite de sábado
Ford Focus de Passo Fundo bateu em um caminhão que seguia em sentido contrário pela RS-223, na Região Noroeste (Polícia Civil / Divulgação)
Os cinco integrantes de uma mesma família que morreram em um acidente de trânsito na noite de sábado (12) em Ibirubá, no noroeste do Estado, voltavam de uma cerimônia militar realizada em Alegrete, na Fronteira Oeste.
Eles haviam viajado para prestigiar a entrega da boina a um parente recém-integrado ao Exército — a peça costuma ser concedida aos recrutas que concluem o período básico de treinamento em eventos acompanhados por familiares e amigos.
Dez pessoas com laços de parentesco viajavam em dois carros na volta para Passo Fundo quando o Ford Focus que seguia na frente, no sentido Cruz Alta-Ibirubá, colidiu contra um caminhão que vinha na direção contrária nas proximidades do Km 77 da RS-223. O motorista do caminhão não sofreu ferimentos graves, mas foi encaminhado em estado de choque ao hospital do município.
No veículo estavam dois irmãos — Dirceu Alves Corrêa, 58 anos, e Ângelo Airton Alves Corrêa, 51 anos —, casados com duas irmãs — Isaltina Rosa de Lima, 52 anos, e Regina Aparecida de Lima, 51 anos, respectivamente. Eles eram acompanhados por Mateus de Lima Caciamani, nove anos, neto de Dirceu e Isaltina. Todos morreram.
O grupo havia prestigiado a entrega de uma boina preta ao jovem Alexander Caciamani, irmão de Mateus que permaneceu no quartel em Alegrete e não estava no comboio familiar. No outro carro estavam um outro irmão de Alexander e Mateus, o pai e a mãe dos três irmãos, a namorada de Alexander e um filho de Ângelo — vítima que estava no Focus acidentado.
— Eles me convidaram para ir junto, mas achei melhor ficar em Passo Fundo tomando conta das casas — conta João Emílio de Lima Corrêa, 27 anos, filho de Dirceu e Isaltina e sobrinho do outro casal. 
Os dois casais mortos no acidente, Dirceu e Isaltina, Angelo e Regina, eram muito próximos. Além de reunirem dois irmãos a duas irmãs, as duas famílias viviam em casas localizadas em um mesmo terreno. Segundo João Emílio, os pais eram bastante sossegados e raramente saíam de casa. Por isso, a viagem até Alegrete para prestigiar a cerimônia do neto foi vista por eles como uma aventura.
Dirceu atuava como paisagista autônomo, e sua mulher era dona de casa. Conforme João Emílio, Ângelo trabalhava com a venda de lenha, e Regina fazia serviços de limpeza.
— Eram todos muito chegados. Viviam juntos o tempo todo — recorda João Emílio.
Conforme informações preliminares, os mortos seriam velados a partir do final da tarde deste domingo (13) no CTG Moacir da Motta Fortes, em Passo Fundo.

Imagens de vídeo devem ajudar a esclarecer acidente em que morreram cinco pessoas da mesma família

Segundo informações da Polícia Civil, o caminhão que bateu de frente contra um Ford Focus que seguia de Alegrete em direção a Passo Fundo contava com uma câmera e teria registrado os momentos anteriores ao desastre. As imagens serão analisadas a partir desta segunda-feira.
Dez pessoas com ligações familiares viajavam em dois carros em direção a Passo Fundo depois de terem prestigiado uma cerimônia militar de um parente em Alegrete. O carro que seguia na frente, o Focus, bateu contra o caminhão nas proximidades do Km 77 da  RS-223. Todos os ocupantes morreram.
Entre as vítimas estavam dois irmãos — Dirceu Alves Corrêa, 58 anos, e Ângelo Airton Alves Correa, 51 anos —, casados com duas irmãs — Isaltina Rosa de Lima, 52 anos, e Regina Aparecida de Lima, 51 anos. Eles eram acompanhados por Mateus de Lima Caciamani, nove anos, neto de Dirceu e Isaltina.
O grupo havia assistido à entrega da boina ao jovem Alexander Caciamani, irmão de Mateus que permaneceu no quartel em Alegrete e não estava no comboio familiar. A peça é concedida aos militares que completam um período básico de treinamento no Exército. Conforme o delegado da Polícia Civil Josuel Muniz, as imagens poderão ajudar nas investigações.
— As informações que temos são de que o caminhão tinha uma câmera, e que as imagens ficaram registradas. A análise desse material será feita a partir desta segunda-feira — afirma o delegado.
O testemunho dos familiares que seguiam um pouco mais atrás, em outro veículo, também poderão fornecer dados para a investigação sobre as razões do desastre. No outro carro estavam um outro irmão de Alexander e Mateus, o pai e a mãe dos três irmãos, a namorada de Alexander e um filho de Ângelo — vítima que estava no Focus acidentado. O motorista do caminhão, que não sofreu ferimentos graves mas precisou de atendimento médico por ter ficado em estado de choque, também deverá ser ouvido.
Fonte: Gaúcha ZH
Dez familiares viajavam de Alegrete para Passo Fundo em 

dois veículos na noite de sábado
Polícia Civil / Divulgação
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