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03/07/2014 | 05:21 | Geral

Previsão é de mais chuva forte em regiões atingidas por cheia no RS

Nesta quinta, previsão é de muita água do Oeste até o Litoral Norte

Nesta 

quinta, previsão é de muita água do Oeste até o Litoral Norte
Foto: G1
Já acima do normal, o nível do Rio Uruguai pode voltar a subir ainda mais nos próximos dias. A previsão é de chuva forte nesta quinta (3) e sexta-feira nas áreas atingidas pela cheia no Rio Grande do Sul. Nesta quarta (2), o número de pessoas fora de casa por causa das enchentes já chegou a quase 20 mil, conforme boletim da Defesa Civil.
De acordo com o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cpetc) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a previsão para a quinta-feira é de chuva forte no Noroeste, Norte e Nordeste do estado, regiões já bastante castigadas por enchentes. 
Na sexta-feira (4), a chuva deve ser ainda mais intensa do que no dia anterior e se concentrar por grande parte do estado. O acumulado promete ser elevado a partir do meio da tarde nas regiões de Alegrete, Santiago, Santa Maria e São Gabriel. Já à noite, a chuva forte passa a atingir as regiões de Uruguaiana, Dom Pedrito, Bagé, Caçapava do Sul, Encruzilhada do Sul, Canguçu, Pelotas, Rio Grande e Mostardas.
E o tempo vai permanecer instável pelo menos até domingo. Desta vez, a área de fronteira com o Uruguai será mais afetada, com acumulado oscilando entre 70mm e 130mm em alguns municípios até o fim de semana. Em São Borja, onde há quase 3 mil desabrigados e desalojados, nos próximos dias pode chover o equivalente a média esperada para todo o mês de julho.
Segundo a Defesa Civil, 93 municípios do estado registram transtornos em razão da chuva e cheias de rios. Destes, 35 decretaram situação de emergência e dois situação de calamidade pública. Nesta quarta, o órgão contabilizou cerca de 15,8 mil pessoas desalojados, que conseguiram encontrar abrigo em casas de amigos e parentes. Outros 3,7 mil estão desabrigados e precisaram ser levados para centros comunitários, ginásios e albergues do poder público.
Fonte: G1
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