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10/07/2014 | 20:46 | Geral

Médica cubana está desaparecida desde o início do mês em Estância Velha, no Vale do Sinos

Yaisel Quintana Almeida, 28 anos, teria dito a amigos que "abandonou a missão"

Yaisel Quintana Almeida, 28 anos, teria dito a amigos que
Yaisel Quintana Almeida deveria voltar ao trabalho no dia 1º de julho, mas não compareceu à unidade de saúde (Foto: Acervo Pessoal / Facebook)
Uma médica cubana foi dada como desaparecida em Estância Velha, no Vale do Sinos. Yaisel Quintana Almeida, 28 anos, integra a equipe do programa Mais Médicos no município e não aparece para o trabalho desde o início do mês. A secretaria de Saúde (Semsa) registrou o caso na polícia como abandono de emprego.
Dispensada do programa para cumprir compromissos pessoais em Porto Alegre, Yaisel deveria voltar à atividade no dia 1º de julho. A Semsa ainda esperou até segunda-feira, dia 8, para registrar ocorrência sobre o desaparecimento da médica.
Em nota, a secretaria afirmou que já comunicou a coordenação nacional do programa sobre a situação da cubana e que deslocou outro médico para cobrir a ausência da profissional na unidade de saúde do Centro. Outros quatro médicos cubanos atendem no município pelo programa federal.
Segundo o delegado Luiz Fernando Nunes da Silva, Yaisel, que dividia um apartamento com outra colega cubana em Estância Velha, levou todos os seus pertences do local. A jovem médica teria ainda manifestado a amigos que “abandonou a missão” e que não gostaria de revelar seu paradeiro.
– Ela é uma pessoa adulta e tem o direito de ir e vir. Para nós, o caso está encerrado – afirma Silva.
A Polícia Federal confirma que Yaisel não deixou o país. Ao menos, não há registro da saída da cubana por pontos de imigração terrestres ou aéreo. Por se tratar de uma estrangeira, o órgão chegou a ser comunicado, mas não abriu nenhuma investigação, pois o caso foi registrado como abandono de emprego. O Ministério da Saúde investigará o caso.
Desistência do Mais Médico é menor entre os cubanos
Dos 14 mil médicos inscritos no Mais Médicos em todo o país, 11 mil vieram de Cuba. Segundo o Ministério da Saúde, apenas 14 cubanos deixaram o programa, índice de desistência de 0,1%. Já entre os cerca de 1.500 profissionais brasileiros, 131 desistiram, desistência de 8,4%.
O Ministério afirma ainda, que a parceria com médico de Cuba é estabelecido por meio de um termo de cooperação com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e que a relação se dá exclusivamente com a Opas e não com o governo cubano.
Fonte: Zero Hora
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