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03/11/2018 | 20:06 | Esporte

Com gol de Geromel, Grêmio vence o Atlético-MG por 1 a 0

Com o resultado, time de Renato Portaluppi mantém-se em sua trajetória como candidato ao G-4 do Brasileirão

Com o resultado, time de Renato Portaluppi mantém-se em sua 

trajetória como candidato ao G-4 do Brasileirão
Geromel marcou o gol do Grêmio sobre o Atlético-PR aos 2 minutos do primeiro tempo - Lucas Uebel / Grêmio/Divulgação
Em um dos dias mais tensos de sua história, o Grêmio derrotou o Atlético-MG por  1 a 0 neste sábado (3), com gol de Geromel, e mantém-se em sua trajetória como candidato ao G-4 do Brasileirão. A tensão não se devia ao jogo, disputado no Estádio Independência, em Belo Horizonte, e, sim, ao que ocorria em Luque, no Paraguai. 
Em uma decisão que se arrastava desde o início da tarde de sexta-feira, o clube e seus torcedores aguardavam com ansiedade pelo julgamento de Gallardo, técnico do River Plate. O veredito, que ainda não saiu, poderá, em caso positivo, decretar a volta do time à Libertadores, agora para a decisão, contra o Boca Juniors.
O Grêmio teve um início de jogo arrasador. Com apenas um minuto, Everton, em passe de Jean Pyerre, bateu em diagonal e Victor mandou a escanteio. Na cobrança, feita do lado esquerdo, também por Jean Pyerre, Victor salvou na linha cabeceio de Jael e, na volta, Geromel, com rapidez, girou  e completou para a rede: 1 a 0.
Abalado pela sequência de quatro partidas sem vitória, o Atlético-MG desarticulou-se e passou a ser envolvido pela rapidez de troca de passes do Grêmio. Como se fossem veteranos, Matheus Henrique e Jean Pyerre ditaram o ritmo da partida, com técnica apurada e rapidez de transição. 
Everton, que pela primeira vez iniciava um jogo desde a lesão muscular sofrida no começo de outubro, parecia não sentir a parada e se impunha contra Emerson e Léo Silva. Por duas vezes, foi atingido com deslealdade pelo zagueiro do Atlético. Na primeira, foi tocado na nuca, em disputa aérea. Depois, foi chutado, o que valeu cartão amarelo ao defensor atleticano.
Se havia algum reparo a ser feito era quanto às dificuldades de marcação na frente da área. Muito por conta da falta de ritmo de Michel. E, em parte, pela aplicação menor do que a habitual de Ramiro em compor como volante. 
Dessa soma de fatores resultou um perigoso chute de Galdezani. Aos 12 minutos, depois que Paulo Miranda afastou de cabeça, o volante arrematou de fora da área para defesa de Paulo Victor.  Outra oportunidade seria desperdiçada aos 13. Paulo Miranda não conseguiu afastar de cabeça e Elias, dentro da área, chutou para fora.
Quando retomou o controle da partida, o Grêmio esteve perto de ampliar. Lançado por Paulo Miranda, aos 28 minutos, Everton forçou Paulo Victor a uma complicada defesa com os pés. Em lance acrobático, Geromel salvou de cabeça o chute de Terans, aos 36 minutos, com Paulo Victor já vencido.   
Submetido a uma pressão maior na segunda etapa, o Grêmio manteve a calma para se defender. Nos momentos de maior assédio, teve em Geromel um destacado protetor do sistema defensivo, muito bem secundado por Paulo Miranda. As respostas vinham em bolas longas, sempre na direção de Everton. Aos 16, Paulo Victor salvou nos pés de Terans. 
Renato entendeu que precisava de um escape e trocou Ramiro por Alisson. O Grêmio, assim, passava a ter profundidade pelos dois lados do campo. Até Everton sair, esgotado, a 25 minutos, substituído por Pepê. O time, ainda assim, manteve-se perigoso nos contra-ataques, com Jean Pyerre esbanjando classe nos passes. Aos 30 minutos, Victor evitou o gol de Alisson, em passe de Pepê. 
Aos 40, Jean Pyerre levou perigo em chute de fora da área. Desesperado, o Atlético-MG já não oferecia mais riscos. Suas investidas não levavam risco e o Grêmio, com tranquilidade, administrava a vitória. Cumprida sua parte em campo, aguarda agora por seu futuro no tapetão. 
Fonte: Gaúcha ZH
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