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15/03/2019 | 05:29 | Polícia

Graciele isenta Boldrini e Edelvânia inocenta o irmão: veja como foi o quarto dia do julgamento

Chorando, madrasta do menino declarou que morte foi acidental; amiga da família desmaiou encerrando o depoimento

Chorando, madrasta do menino declarou que morte foi acidental; amiga da família desmaiou encerrando o depoimento
Graciele Ugulini, madrastra de Bernardo, declarou que morte foi um "estúpido acidente" - Jefferson Botega / Agencia RBS
Nesta quinta-feira (14) depusarem as rés Graciele Ugulini, madrastra de Bernardo, e Edelvânia Wirganovicz, e seu irmão, também réu no processo, Evandro Wirganovicz. 
Chorando muito, Graciele manteve a versão de que o marido, Leandro, não soube da morte do filho, e declarou querer apenas o perdão dele. Admitiu ter dissimulado ao participar das buscas pelo menino mesmo sabendo que ele já estava morto, mas afirmou várias vezes que a morte "foi um estúpido acidente". Confira detalhes do depoimento
Edelvânia disse que pegou o macaco do carro e a chave de roda para cavar o buraco para enterrar o corpo. Chorando muito, inocentou o irmão Evandro. Quando a juíza daria início aos questionamentos dos promotores, passou mal e desmaiou, e a sessão foi interrompida. Veja detalhes do depoimento
Último dos quatro réus a ser ouvido, Evandro Wirganovicz falou por menos de uma hora e negou envolvimento no crime e disse que não conhecia "esse outro lado" da irmã. Confira o depoimento
Nesta quinta, Promotoria apresentou tese de acusação por quatro horas, mesmo tempo que as defesas. Os promotores pediram condenação de todos os réus com pena máxima. Confira
As defesas de Leandro Boldrini e Graciele Ugluni já se pronunciaram: a do pai sustentou que ele foi enganado pela mulher. Já o advogado da madrasta pediu que o crime seja desclassificado para homicídio culposo, ou seja, quando não há intenção de matar. A defesa de  Edelvânia  disse que o Ministério Público tem "as mãos sujas de sangue" e pediu que ela seja condenada por ocultação de cadáver e não por homicídio. O advogado de Evandro disse que seu cliente  "caiu de paraquedas no processo" e que não há provas contra ele.
Fonte: Gaúcha ZH
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