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30/04/2019 | 20:21 | Saúde

Independência e Alegria estão em situação de risco de surto de dengue

Raul Santana/Fundação Oswaldo Cruz/Divulgação
Dos 309 municípios do Rio Grande do Sul que fizeram algum tipo de monitoramento do mosquito transmissor das doenças dengue, zika e chikungunya, 75 apresentaram situação de risco de surto. O número corresponde a 24,3% das cidades pesquisadas.
Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde, na manhã desta terça-feira (30), e fazem parte do primeiro Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) do ano, que compreende o período de janeiro de 2019 a 15 de abril de 2019.
"Ele está em nono lugar em situação de risco em comparação com outros estados. Apesar do número importante de municípios, dentro do cenário nacional o Rio Grande do Sul é um dos estados com menor incidência do país", destaca Rodrigo Said, coordenador-geral dos Programas Nacionais de Controle e Prevenção da Malária e das Doenças Transmitidas pelo Aedes.
O mesmo levantamento apontou 392 casos de dengue investigados no estado em 2019. Houve um aumento de 476% em relação ao mesmo período de 2018, quando foram registrados 68 casos.
Na última quarta-feira (24), a Secretaria Estadual de Saúde (SES) divulgou números mais recentes da dengue. São 433 casos no Rio Grande do Sul, sendo 217 confirmados e 216 investigados. Um novo levantamento deve ser publicado pela SES nos próximos dias.
De acordo com o relatório da SES, casos de dengue são notificados em todos os meses do ano, mas há um aumento entre os meses de novembro e maio.
Quanto à chikungunya, segundo o Ministério da Saúde, são 29 casos no estado em 2019 contra 21 no ano passado, um aumento de 38%. No boletim da Secretaria estadual, são cinco casos confirmados e 30 investigados em 2019.
Em relação ao zika vírus, a quantidade de casos notificados cresceu 700%. Passou de 3, em 2018, para 24 neste ano. A SES divulgou um caso confirmado e 26 investigados no estado.
Cidades gaúchas em risco
O LIRAa é um instrumento para o controle do vetor e das doenças (dengue, zika e chikungunya). Com base nas informações coletadas, o gestor pode identificar os bairros onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito e o tipo de criadouro predominante.
Confira a lista de municípios que fizeram o LIRAa no Rio Grande do Sul, classificados em situação de risco:
Ajuricaba
Alecrim
Alegria
Alto Alegre
Augusto Pestana
Boa Vista do Buricá
Bossoroca
Caiçara
Canoas
Carazinho
Cerro Largo
Chapada
Cruz Alta
Derrubadas
Dezesseis de Novembro
Espumoso
Estação
Estância Velha
Fortaleza dos Valos
Frederico Westphalen
Garruchos
Giruá
Guarani das Missões
Horizontina
Humaitá
Ibirubá
Independência
Itaqui
Jacutinga
Jaguari
Jóia
Marau
Mato Queimado
Não-Me-Toque
Nova Boa Vista
Novo Hamburgo
Novo Machado
Palmeira das Missões
Panambi
Passo Fundo
Planalto
Porto Lucena
Porto Vera Cruz
Quinze de Novembro
Ronda Alta
Saldanha Marinho
Salto do Jacuí
Salvador das Missões
Sananduva
Santa Maria
Santo Antônio das Missões
Santo Antônio do Planalto
Santo Augusto
Santo Cristo
São Borja
São João da Urtiga
São José das Missões
São Miguel das Missões
São Paulo das Missões
São Pedro do Sul
São Sepé
Sapiranga
Sede Nova
Tapejara
Tapera
Tio Hugo
Tiradentes do Sul
Três Passos
Tupanciretã
Tuparendi
Uruguaiana
Victor Graeff
Vila Maria
Vista Alegre
Vista Gaúcha
Fonte: Rádio Colonial
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