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30/03/2020 | 05:16 | Geral

Publicações de Jair Bolsonaro são apagadas pelo Twitter por violarem regras da rede

Empresa afirma que expandiu normas para abranger conteúdos que forem eventualmente contra informações de saúde pública

Empresa afirma que expandiu normas para abranger conteúdos que forem eventualmente contra informações de saúde pública
Post foi apagado na noite deste domingo (29) - Reprodução / Twitter
Duas publicações da conta oficial do presidente Jair Bolsonaro foram apagadas pelo Twitter na noite deste domingo (29). No lugar das postagens, feitas na tarde do mesmo dia, aparece a mensagem: "Este tweet não está mais disponível porque violou as regras do Twitter".
Segundo o site G1, que entrou em contato com o Twitter e com a Secretaria de Comunicação da Presidência, o Planalto disse que não comentaria a decisão da rede social. Já o Twitter respondeu que, recentemente, expandiu as regras para abranger conteúdos que forem eventualmente contra informações de saúde pública orientadas por fontes oficiais e possam colocar as pessoas em maior risco de transmitir covid-19.
Neste domingo, mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro registrou em vídeos postados no Twitter um passeio em Brasília, provocando aglomerações. Ele ainda se posicionou contra o isolamento social, defendido por autoridades de saúde do mundo inteiro. As duas situações foram registradas em posts.
Em um dos vídeos apagados, Bolsonaro aparecia conversando com um ambulante. Ele defendia que as pessoas continuem trabalhando, e ainda dizia para "quem tem mais de 65 ficar em casa". O presidente acenava positivamente quando uma das pessoas na aglomeração disse que "tem que abrir os comércios e trabalhar normalmente". Bolsonaro também citava o nome de um medicamento que não tem eficácia comprovada contra o coronavírus.
No segundo vídeo apagado, Bolsonaro entrava em um supermercado, provocando nova aglomeração, criticava as medidas de isolamento e dizia para jornalistas, sem apresentar comprovação, que "o país fica imune quando 60, 70% foram infectados" e que um remédio contra o coronavírus "já é uma realidade". 
Fonte: Gaúcha ZH
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