A engenheira agrônoma, doutora
em Agronomia e professora da SETREM, Cinei Teresinha Riffel, esteve em Goiânia entre os dias 14 e 18 participando do XXV Congresso Brasileiro de Entomologia, evento promovido pela
Sociedade Entomológica do Brasil, EMBRAPA Arroz e Feijão e a Universidade Federal de Goiás. Mais de 2500 pessoas, entre professores, pesquisadores, palestrantes e
estudantes prestigiaram o Congresso realizado no Centro de Convenções Goiânia. O tema deste ano foi “Entomologia Integrada à Sociedade para o
desenvolvimento sustentável”.
Cinei conta que durante o evento foram abordados os avanços da pesquisa entomológica, não somente para a
academia, mas também para os setores produtivos rurais e urbanos. “O Congresso Brasileiro de Entomologia é o segundo maior evento entomológico do mundo. Nesta
edição teve oito simpósios, 38 mesas redondas e 19 palestras, além seis minicursos e concursos de fotografias. Neste ano teve uma novidade chamada de Entomoquiz,
uma competição de perguntas e respostas disputadas entre equipes de estudantes de pós-graduação da área agrícola ou biológica, ainda
apresentação de trabalhos em pôster”.
A professora do curso de Agronomia ressalta que o próprio tema do Congresso sugere que
há uma preocupação eminente com a sociedade em geral no que tange principalmente a produção de alimentos seguros. Para tanto, segundo Cinei, há a
necessidade de um novo olhar para as atividades entomológicas praticadas nos sistemas de produção no país bem como fora deste. “O Manejo Integrado de
Pragas, que faz uso de diversas práticas para o controle de pragas teve significativa ênfase principalmente nas palestras e nas discussões nas mesas redondas”,
disse.
Outro ponto destacado pela doutora em Agronomia foi a retomada do Controle Biológico de Insetos, que figura como a solução para o
controle de insetos-praga em detrimento ao uso indiscriminado de venenos na produção de alimentos. Cinei observa que ainda há a necessidade de intensos trabalhos no
sentido de convencer o agricultor para a adoção desta técnica, bem como a assistência técnica. “Precisamos largar a paixão e adotar a
ciência, conforme sugere o Dr. Ivan Cruz, pesquisador em Controle Biológico da Embrapa Milho e Sorgo”, conclui.