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18/11/2023 | 13:21 | Esporte

Cascavel entra na Justiça para ter acesso ao contrato de Bitello

Clube alega não ter recebido nenhum valor pela venda do jogador; pagamento de comissões a empresários também gera discussão

Clube alega não ter recebido nenhum valor pela venda do jogador; pagamento de comissões a empresários também gera discussão
Saída de Bitello gera cobranças judiciais. - Anselmo Cunha / Agencia RBS

O F.C. Cascavel está intimando judicialmente o Grêmio para ter acesso ao contrato de venda do meia Bitello. O clube paranaense ainda não recebeu os valores a que tem direito sobre a venda do jogador ao Dinamo Moscou, da Rússia. Também existem problemas relacionados a pagamento de comissões para empresários.

Na última janela de transferências, Bitello foi vendido por 10 milhões de euros (cerca de R$ 53 milhões). O negócio envolvia, além do Grêmio, o Cascavel. No contrato firmado entre as partes, quando o Tricolor aumentou seu percentual sobre o atleta, ficou acordado que os paranaenses ficariam com 30% sobre uma futura venda. O problema é que o Grêmio ainda não repassou nenhum valor ao clube formador do atleta.

A venda aconteceu de forma parcelada, mas, mesmo assim, por direito, o Cascavel teria direito a 30% sobre o primeiro valor recebido pelo clube gaúcho. A segunda parcela será na metade do próximo ano, na qual o Cascavel também tem uma fatia a receber.

Segundo apurou a reportagem de GZH, por não ter recebido nenhum valor até este momento, o clube acionou a Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD). Esta Câmara foi criada pela própria CBF para resolver conflitos esportivos envolvendo o futebol. E é através deste sistema que o Cascavel está pedindo para ter acesso ao contrato de venda de Bitello para o futebol russo. O clube quer ter conhecimento sobre como exatamente o negócio foi finalizado.

Além da discussão quanto ao repasse de valores entre os clubes, existe também um imbróglio com os empresários envolvidos na negociação. O Grêmio, vale ressaltar, não repassou nenhum valor de comissão aos agentes por conta de uma troca de empresários que ocorreu antes da conclusão do negócio.

Fonte: GZH
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