02/01/2024 | 05:16 | Geral
De acordo com autoridades da província de Ishikawa, outras 14 pessoas ficaram gravemente feridas
As equipes de resgate japonesas corriam "contra o tempo", nesta terça-feira (2), para resgatar sobreviventes do terremoto que abalou o centro do país no dia de Ano Novo. As autoridades da província de Ishikawa, na península de Noto, revelaram nesta terça que ao menos 30 pessoas morreram no tremor e 14 ficaram gravemente feridas.
A metade das mortes ocorreu na cidade portuária de Wajima, onde um incêndio destruiu diversas casas.
O terremoto de magnitude 7,5 na escala Richter atingiu Ishikawa, no lado do Mar do Japão, na ilha principal de Honshu, às 16h10min de segunda-feira (no horário local), informou o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS). Segundo as autoridades japonesas, a magnitude do tremor foi de 7,6.
À luz da manhã, a extensão da destruição em Ishikawa emergiu, com edifícios ainda em chamas, casas destruídas e barcos de pesca afundados ou levados à costa.
— Danos muito extensos foram confirmados, incluindo numerosas vítimas, edifícios desabados e incêndios — disse o primeiro-ministro Fumio Kishida, aos repórteres, após uma reunião de resposta ao desastre. — Temos que correr contra o tempo para procurar e resgatar as vítimas.
Imagens aéreas mostraram a devastação de um incêndio no porto de Wajima, onde um prédio de sete andares desabou. Quase 45 mil casas ficaram sem energia elétrica na área, que registrou temperaturas congelantes durante a noite, segundo a companhia de energia.
— Foi um choque muito forte — relatou Tsugumasa Mihara, 73 anos, à agência de notícias AFP enquanto fazia fila para receber água junto a centenas de moradores da localidade de Shika. — Que maneira terrível de começar o ano.
A Agência Meteorológica do Japão (JMA) indicou que, após o terremoto inicial, foram registrados 155 sismos adicionais que, em sua maioria, tiveram magnitudes superiores a 3.
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