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06/09/2024 | 06:21 | Polícia

Com mediação da Funai, grupos rivais decidem por trégua após conflito em terra indígena de Água Santa

Duas pessoas ficaram feridas em ataques. Reunião com o Ministério Público Federal deve ocorrer nesta sexta

Duas pessoas ficaram feridas em ataques. Reunião com o Ministério Público Federal deve ocorrer nesta sexta
Forças de segurança permanecem no local. 3º RPMon/BM / Divulgação

Com mediação da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) regional, grupos rivais da Terra Indígena Carreteiro, em Água Santa, no norte gaúcho, chegaram a um acordo para cessar confrontos.

A intervenção do órgão foi necessária depois que um conflito entre os grupos se intensificou na quarta-feira (4) e duas pessoas ficaram feridas por disparo de arma de fogo.

A violência mobilizou o Batalhão de Choque da Brigada Militar de Passo Fundo até a área. 

Informações da Polícia Federal apontam que o confronto começou depois que uma liderança quis expulsar um grupo da terra indígena. A PF também atua para investigar os suspeitos dos ataques.

De acordo com o coordenador regional substituto da Funai, Luiz Carlos da Silva Júnior, tanto a atual liderança quanto os opositores assinaram o acordo.

— O clima estava tenso. Nós pedimos a trégua pelo menos nesse primeiro momento, mas queremos que se mantenha — disse.

Uma nova reunião, com o Ministério Público Federal (MPF), está marcada para sexta-feira (6), às 15h, virtualmente. Segundo o coordenador, o conflito será debatido com a presença de lideranças dos dois grupos e da Funai, a fim de chegar a um consenso.

A disputa entre grupos rivais pelo poder da terra não é novidade em Água Santa. Ao longo dos últimos anos, outros episódios já foram registrados. Em julho, a Justiça Federal condenou membros destes grupos por fomentarem o conflito e outros crimes.

 

Fonte: GZH
Duas pessoas ficaram feridas em ataques. Reunião com o Ministério Público Federal deve ocorrer nesta sexta
Forças de segurança permanecem no local. 3º RPMon/BM / Divulgação Ambos os grupos assinaram o acordo. Luiz Carlos da Silva Júnior / Arquivo pessoal
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