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25/09/2024 | 16:29 | Geral

Temporal e vento de 100 km/h deixam casas destelhadas em Camaquã; prefeitura declara emergência

Segundo a Defesa Civil da cidade, as rajadas passaram de 100 km/h.

Segundo a Defesa Civil da cidade, as rajadas passaram de 100 km/h.
Casa destelhada em Camaquã - Reprodução/RBS TV

Um forte temporal e rajadas intensas de vento deixaram casas e comércios destruídos em Camaquã, no Sul do estado, nesta quarta-feira (25). A região sofre com as consequências da chuva forte dos últimos dias.

A prefeitura declarou situação de emergência, citando danos em centenas de casas e comércios. Os dados ainda estão sendo levantados. Segundo a Defesa Civil do município, as rajadas passaram de 100 km/h.

"Milhares de casas tiveram danos. A gente está com uma força-tarefa da Defesa Civil, com os bombeiros, com as secretarias municipais", diz Rafael de Moura, coordenador da Defesa Civil.

O decreto também cita inundações em áreas de várzes, como Pacheca, Esquina Pacheca, Capororoca, Aguada, Charqueada, Areal e Ilha Santo Antônio. Também há registro de danos nas estradas rurais.

De acordo com Rafael, quatro pessoas se feriram ao subir em telhados. O ginásio municipal servirá de abrigo para quem foi afetado pelo temporal.

O estado foi atingido, em maio, por fortes chuvas que causaram inundações na Região Metropolitana, dos Vales e Sul. Milhões de pessoas foram atingidas e mais de 180 morreram.

Estragos no Sul do estado

Além de Camaquã, outras cidades do Sul e também da Campanha e da Fronteira Oeste sofrem com transtornos decorrentes da chuva volumosa.

O vento forte atingiu imóveis e a chuva causou alagamentos. Houve queda de granizo. Famílias precisaram sair de casa.

Em Bagé, uma casa na Rua General Gomes Carneiro desabou. Os imóveis vizinhos foram esvaziados devido ao risco de desmoronamento.

Em Piratini, moradores da cidade fotografaram pedras de gelo com até 7 centímetros de diâmetro e quase 200 gramas de peso que caíram sobre o município. Dom Pedrito também registrou queda de granizo.

A Defesa Civil de Pelotas, maior cidade da região, estima que deve chover entre 150 e 200 milímetros até quinta-feira (26), acumulando 300 milímetros na semana – o dobro da média do mês.

Na cidade, 21 famílias saíram de casa na Vila Farroupilha, no Corredor das Tropas e no Posto Branco. Elas foram encaminhadas para abrigos públicos e para as casas de familiares.

Universidades e institutos federais também suspenderam atividades, caso da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense (IFSul), Universidade Católica de Pelotas (UCPel), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) e Universidade Federal do Rio Grande (Furg).

Em São Lourenço do Sul, o Arroio São Lourenço transbordou. Já em Piratini, Canguçu, Turuçu, Jaguarão, Cristal, Pinheiro Machado, Dom Pedrito e São José do Norte, os estragos foram causados pelo granizo.

Fonte: G1
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