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18/10/2024 | 11:52 | Polícia

Polícia Civil cumpre 40 mandados de prisão em operação contra o tráfico de drogas em Santa Maria

Ofensiva conta com a atuação de 340 policiais, que cumprem também 55 ordens de busca e apreensão; investigação aponta que grupo criminoso movimentou, em um ano e meio, cerca de R$ 30 milhões

Ofensiva conta com a atuação de 340 policiais, que cumprem também 55 ordens de busca e apreensão; investigação aponta que grupo criminoso movimentou, em um ano e meio, cerca de R$ 30 milhões
São 340 policiais atuando na ofensiva, que cumpre 40 mandados de prisão e 55 de busca e apreensão. Polícia Civil / Divulgação

A Polícia Civil deflagrou, na manhã desta sexta-feira (18), uma operação contra o tráfico de drogas em Santa Maria, na região central do Estado. São 340 policiais atuando na ofensiva, que cumpre 40 mandados de prisão e 55 de busca e apreensão.

Além de Santa Maria, também são cumpridos mandados em outros 18 municípios do Estado, como Novo Hamburgo e Osório, de Santa Catarina.

Somente em Santa Maria, foram 13 mandados de prisão. Até o início da manhã, 26 pessoas já haviam sido presas na operação.

O objetivo da Operação Dinastia é combater o crime organizado e o tráfico de drogas que, conforme a polícia, passava de pai para filho. Foram bloqueadas 30 contas bancárias, quatro imóveis foram sequestrados e mais de 30 carros apreendidos.

Os líderes do esquema são investigados por tráfico de drogas e de armas e por estelionato virtual. A investigação aponta que o grupo movimentou, em um ano e meio, cerca de R$ 30 milhões.

De acordo com o delegado regional Sandro Meinerz, a quadrilha trazia drogas e armas da Argentina e do Paraguai.

— Conseguimos identificar a lavagem de dinheiro que se dava pelo comércio de veículos usados, e que o dinheiro passava por diversas contas, de diversas pessoas, pra dar uma aparência de que era lícito, que tinha procedência.

O líder do esquema já estava preso, conforme o delegado. Na ação desta sexta, foram presos a esposa e os filhos dele, que também estariam envolvidos nas ações criminosas.

Ainda segunda a investigação, o grupo tinha diversos imóveis em diferentes cidades, no centro do Estado, na região metropolitana de Porto Alegre e nos litorais gaúcho e catarinense. Os investigados — que não tiveram os nomes divulgados — rotineiramente trocavam de endereço, para evitar criar vínculos com as regiões e dificultar o trabalho da polícia.

Fonte: GZH
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