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24/12/2024 | 05:21 | Polícia

Indígena foragido por atos golpistas em 2022 é preso na fronteira com a Argentina

Investigado pelo STF rompeu a tornozeleira eletrônica e fugiu, em setembro de 2023

Investigado pelo STF rompeu a tornozeleira eletrônica e fugiu, em setembro de 2023
Manifestante pró-Bolsonaro invadiram o Congresso Nacional para tentar impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva. Marcelo Camargo / Agência Brasil /

Investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por atos antidemocráticos em 2022 e foragido após romper a tornozeleira eletrônica, José Acácio Serere Xavante foi preso na noite de domingo (22) pela Polícia Federal. O indígena foi encontrado na fronteira entre e o Brasil e a Argentina.

José Acácio está preso na delegacia da Polícia Federal em Foz do Iguaçu, no Paraná, e vai passar por uma audiência de custódia nesta segunda-feira (23). O mandado de prisão foi assinado pelo ministro Alexandre de Moraes.

O indígena é acusado de promover atos antidemocráticos no final de 2022, após o resultado das eleições, em diversos locais de Brasília. Ele foi preso em dezembro daquele ano, mas ganhou liberdade em setembro de 2023, quando teve a prisão substituída pelo uso de tornozeleira eletrônica – a qual ele rompeu e fugiu para a fronteira.

Investigação

De acordo com as investigações, José Acácio esteve à frente de manifestações ilegais realizadas no Congresso Nacional, no aeroporto de Brasília e nas proximidades do hotel no qual o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficou hospedado antes de tomar posse para o terceiro mandato.

De acordo com a PF, cerca de 60 brasileiros com envolvimento em atos antidemocráticos fugiram para a Argentina após romperem a tornozeleira eletrônica. A maioria deles é investigada pelo envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

Fonte: GZH
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