18/11/2023 | 05:29 | Geral
Segundo meteorologista da Sala de Situação da Sema, fenômeno é semelhante a um tornado e "vem como se fosse uma coluna [de vento] e destrói onde ele pega".
A Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) do governo do Rio Grande do Sul divulgou nesta sexta-feira (17) que os danos sofridos por Giruá, no Noroeste do estado, durante uma tempestade na noite de quarta (15), foram causados por uma microexplosão. Uma pessoa morreu e outras 57 ficaram feridas após um ginásio desabar por causa da força do vento (saiba mais abaixo).
A meteorologista Cátia Valente, da Sala de Situação da Sema, explica que o fenômeno é uma "corrente de vento que vem da nuvem em direção ao chão, como se fosse uma coluna de ar muito forte".
Ela conta que microexplosões são semelhantes a tornados, que também são formados por nuvens de tempestades (cumulonimbus), mas se diferenciam pela forma que o vento se movimenta, que é espiralada, e como causa destruição, que é no seu deslocamento.
As microexplosões não são fenômenos incomuns, pelo contrário: ocorrem com frequência nesta época do ano.
"É bastante comum porque nós estamos na primavera, quando temos uma atmosfera bastante instável. Instável no sentido que tem bastante umidade e também temperaturas que começam a subir a medida que o verão se aproxima. Então, essa época do ano é uma época bem favorável a essas ocorrências", afirma Cátia.
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