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13/11/2024 | 08:55 | Polícia

Suspeito de espancar ex-companheira com barra de ferro em São José do Ouro, no RS, é preso em SC

Polícia Civil de Itajaí localizou o homem, de 49 anos, que foi levado ao presídio local. Delegado responsável pelo caso afirma que a mulher tem medida protetiva contra o homem desde julho.

Polícia Civil de Itajaí localizou o homem, de 49 anos, que foi levado ao presídio local. Delegado responsável pelo caso afirma que a mulher tem medida protetiva contra o homem desde julho.
Mulher é espancada com barra de ferro em São José do Ouro, no RS - Câmera de segurança

A Polícia Civil de Itajaí, em Santa Catarina, prendeu o suspeito de ter espancado a ex-companheira, uma mulher de 30 anos, em São José do Ouro, no Norte do Rio Grande do Sul, no dia 20 de outubro. Foragido desde o caso, ele foi encontrado no estado catarinense nesta terça-feira (12). A distância entre os dois municípios é de quase 400 km.

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Segundo as investigações, o homem tem uma filha que reside em Itajaí. Após os trâmites legais na delegacia, o suspeito, de 49 anos, foi conduzido ao presídio local.

Câmeras de segurança flagraram o momento em que a mulher é atacada pelo homem com uma barra de ferro. O episódio de violência aconteceu quando ela chegava em casa acompanhada de uma amiga. Segundo familiares, a mulher sofreu fraturas em um braço, uma perna, um tornozelo, além de escoriações na cabeça.

De acordo com a Polícia Civil, o caso somente não resultou na morte da vítima porque vizinhos teriam ouvido barulhos e saído de seus imóveis, acarretando na fuga do homem e possibilitando o socorro à vítima das agressões.

A mulher chegou a ser internada em estado estável em um hospital de Passo Fundo e já recebeu alta, segundo a polícia.

De acordo com o delegado Janquiel Grando, a investigação é tratada como tentativa de feminicídio. Depois das agressões, ele ainda teria colocado fogo no carro de Dienifer.

Ainda conforme Grando, a vítima das agressões tinha medida protetiva contra o homem desde julho.

Segundo relato de uma prima de Dienifer, ela e o suspeito tinham uma relação casual e não chegaram a namorar, mas ele não teria aceitado quando a mulher não queria mais encontrá-lo.

  • "A motivação desse crime brutal foi porque ela é uma mulher que não aceita estar no mesmo ambiente que seu agressor. Ela já havia feito medida protetiva antes, pois sofria ameaças e perseguição. Isso não pode ficar impune, é inaceitável. Nós rezamos para que ela melhore logo", enfatiza.

Conforme relato da vítima das agressões, no dia do crime, ela estaria em uma festa com a amiga quando o suspeito tentou se aproximar várias vezes. Elas avisaram os seguranças, que retiraram o suspeito do local. Quando foram embora, as duas teriam se deparado com o homem escondido na casa da vítima.

Fonte: G1
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